TRT3 18/03/2019 ° pagina ° 7790 ° Judiciário ° Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região
2684/2019
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Data da Disponibilização: Segunda-feira, 18 de Março de 2019
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esclarecendo, como o depoente estava vindo a Jaíba várias vezes e
reclamante, porque 'tem pouco conhecimento e os entregou do jeito
perdendo viagem, disse a Flamarion que não viria mais e este
que recebeu ao advogado', Dr. Renilson; que a fazenda em que o
arrumou Hamilton, que também tinha sido funcionário da fazenda e
reclamante trabalhava, onde eram produzidas bananas, não foi
continuava prestando serviços a ele, para vir a Jaíba, tendo sido o
vendida; que, melhor esclarecendo, uma parte da referida fazenda,
Hamilton quem conseguiu recuperar os equipamentos acima; que
que não era produtiva, foi vendida para 'Marquinho Ribeiro', não
Hamilton trabalhou 'fichado' na fazenda entre Abril e junho de 2015,
sabendo o depoente dizer quando foi feita essa venda; que também
como encarregado, sendo que ele começou a prestar os serviços
não sabe se foi o reclamante quem negociou essa venda com o
acima em Jaíba, para Flamarion, quando o depoente disse que não
'Marquinho Ribeiro'; que o depoente também não sabe se havia
o faria mais, tendo isso ocorrido já em 2016, não lembrando o
guarda onde o reclamante trabalhava, 'porque era ele quem tomava
depoente o mês, acreditando que isso já aconteceu no fim do
conta enquanto trabalhava por lá, porque ficou essa troca de
referido ano, porque o reclamante 'ficou muito tempo com o
favores, enquanto ele dava informações pro Flamarion" (depoimento
maquinário; que o depoente não se recorda de quem foram as
pessoal dos reclamados - fls. 152/153).
reclamatórias em que houve revelia; que em 2016, não lembrando o
mês ou a época, Flamarion disse ao depoente que passasse no
"que o depoente trabalhou para a reclamada do final de outubro de
Posto do 'Miltão', que fica na Vila NS-2, para verificar a questão de
2015 ao final de junho de 2016, sem CTPS assinada, como guarda,
contas que estavam sendo cobradas do mesmo, de valor elevado,
sendo que o depoente olhava três almoxarifados, umas roçadeiras,
relativas a combustíveis; que o depoente esteve lá e pagou a parte
carroças, burros, além do que o depoente ligava a bomba a noite;
que era de Flamarion; que o depoente procurou Adna, no serviço
que o depoente ligou a bomba até Fevereiro de 2016, quando a luz
dela, porque ela tinha trabalhado no escritório e ela separou as
foi cortada; que quem contratou o depoente foi o reclamante; que o
notas para o depoente, que eram de combustíveis devidos por
depoente recebia por mês, sendo que quem pagava ao depoente
Flamarion, tendo sobrado uns R$14.000,00 ou R$16.000,00 de
em dinheiro, em mãos, era o reclamante; que o reclamante era o
notas, que se referiam a abastecimentos de equipamentos feitos
gerente da fazenda na época em que o depoente trabalhou lá; que
pelo reclamante, mas para trabalhar na firma dele; que o depoente
o depoente deixou de trabalhar para Flamarion porque 'nos
não sabe o que ocorreu com essas notas, porque depois disso,
primeiros meses estava até bom, mas depois que cortou a luz até
'Miltão também nunca mais ligou no escritório'; que como o
comida faltou lá aí eu pedi a contas e fui embora'; que o depoente
depoente estava perto da fazenda, foi até lá e descobriu que já não
trabalhava 'direto, porque eu morava lá', na fazenda; que o
havia mais nada no local, não havendo mais portas nos alojamentos
reclamante também morava na fazenda, sendo que quando o
e até a lataria do ônibus da fazenda tinha sido furtada; que estavam
depoente deixou de trabalhar lá, ele continuou morando no local;
desmontando um galpão que havia na fazenda, mas o
que, melhor esclarecendo, o reclamante ficava na fazenda de
desmontavam de dia e durante a noite terceiros iam até lá e
segunda a sexta-feira e 'no sábado, por um acaso, ele ia lá',
furtavam o que havia sido desmontado; que o depoente arrumou um
querendo o depoente dizer com isso que nem todo sábado o
PM reformado que lhe forneceu um pessoal para fazer guarda na
reclamante ia à fazenda; que nos fins de semana, o depoente não
fazenda até o término do desmonte do galpão; que Adna sabia o
sabe onde o reclamante ficava; que o local onde o reclamante
que era de Flamarion e o que era do reclamante, porque na fazenda
ficava na fazenda era um dormitório, sendo que havia 18 quartos na
não tinha trator de esteira e não se usava caçamba; que Adna
fazenda; que o depoente ligava a bomba para irrigar plantio de
deixou de trabalhar para Flamarion no final de 2015, tendo ido
bananas; que no período em que o depoente trabalhou na fazenda
trabalhar na fazenda vizinha, chamada de Buraco da Coruja, onde o
não houve saques na propriedade, mas o depoente ficou sabendo
depoente a encontrou; que a única Juvani que o depoente
que antes do depoente ir trabalhar lá, houve, mas o depoente não
conheceu era a esposa do reclamante, mas ela não trabalhou para
sabe dizer o que foi saqueado lá; que no período em que o
Flamarion; que Juvani chegou a vir a Monte Azul no lugar do
depoente trabalhou na fazenda, o escritório, os dormitórios e os
reclamante, como preposta de Flamarion; que o reclamante
almoxarifados estavam intactos" (testemunha Iranildo Fonseca
entregou documentos para o depoente, assim que o depoente
Costa - f. 153).
começou a vir representar Flamarion e encontrou com ele, momento
em que ele disse que não viria mais ser preposto de Flamarion e lhe
"que o depoente trabalhou para o Flamarion, na empresa de
entregou a referida documentação; que o depoente não sabe dizer
propriedade dele, chamada 'Conserva de Estradas Ltda', de 1984 a
a que se referem os documentos que lhe foram entregues pelo
2013, com intervalos entre um contrato e outro, como encarregado
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