DOEPE 01/09/2015 ° pagina ° 20 ° Poder Executivo ° Diário Oficial do Estado de Pernambuco
20 - Ano XCII • NÀ 164
Diário Oficial do Estado de Pernambuco - Poder Executivo
Recife, 10 de setembro de 2015
Companhia Excelsior de Seguros
CNPJ n.º 33.054.826/0001-92
Relatório da Administração:
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido. Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013. (Em Reais)
Senhores Acionistas, Em cumprimento às disposições legais vigentes, Provisão de sinistros ocorridos mas
Reservas
submetemos a apreciação de V.Sas. as demonstrações contábeis não avisados - Danos
54.112.291 46.833.072
Aumen. de
Outras Ajustes c/
Lucros
rerentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, apresentado Provisão de sinistros ocorridos mas
Capital Capital em Reserva de Reserva Reservas Títul. e Val. (prejuízos)
na forma da legislação vigente, acompanhadas do Relatório dos Audi- não avisados - Pessoas
109.162
17.967
Nota
social Aprovaç. Reavaliaç.
Legal de Lucros
Mobiliar. acumulad.
Total
tores Independentes. A Companhia Excelsior de Seguros agradece
54.130.258 46.942.234
33.151.945 2.260.000
883.740 1.600.364 7.490.332
(52.881)
- 45.333.500
aos seus acionistas o apoio recebido e a confiança depositada na Ad- Provisão de Despesas Relacion. - PDR
791.794
1.470.069 Saldos em 1º de jan. de 2013
ministração da Sociedade. Agradece ainda aos segurados e corretores Outras provisões
426.991
137.900 Aumento de capital
27 2.260.000 (2.260.000)
a preferência com que distinguiram os produtos da Seguradora e à Su226.233.894 163.088.987 homologado pela SUSEP
perintendência de Seguros Privados – SUSEP, pelo apoio recebido, Exclusões
(106.782.446) (78.001.304) Reserva de reavaliação
Realização,
líquida
de
imp.
(306.764)
85.183
(221.581)
bem como a toda equipe de funcionários e colaboradores, que con- Provisões Técnicas a Serem Garant.
119.451.448 85.087.683
- (607.620)
- (607.620)
tribuíram diretamente para o bom desempenho da Companhia. De- Garantia
161.779.214 128.825.728 Ajuste de títulos e val. mobiliár. 3(b)
- 5.735.566 5.735.566
sempenho das Operações. A Companhia Excelsior de Seguros é uma Suficiência (Insuficiência)
42.327.766 43.738.045 Lucro líquido
Proposta para distribuição
seguradora com atuação em todo o território nacional, sendo a única Comissionamento
operacionalmente ativa a ter sua matriz na região Nordeste. Os prêmios As despesas de comercialização montaram a R$30.341.228 do lucro do exercício
286.778
- (286.778)
ganhos apresentaram um crescimento de 79,51%, passando de (R$13.901.394 em 31 de dezembro de 2013) e representaram 12,12% Constituição da reserva legal
- (1.383.493) (1.383.493)
R$139.444.363 no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, para (9,97% em 2013) em relação aos prêmios ganhos. Despesas Admi- Dividendos propostos
- 4.150.478
- (4.150.478)
R$250.313.512, no exercício atual. Por sua vez, os sinistros ocorridos nistrativas. Composta pelo valor de R$31.813.443 (R$28.880.220 em Constit. da reserva de lucros
35.411.945
576.976 1.887.142 11.640.810 (660.501)
- 48.856.372
passaram de R$82.207.238, no exercício findo em 31 de dezembro de 2013) e representaram 12,71% (20,71% em 2013) em relação aos Saldos em 31 de dez. de 2013
Reserva
de
reavaliação
2013, para R$139.444.355, no exercício atual. Consequentemente, o prêmios ganhos. Perspectivas. A administração da Sociedade vem de(56.793)
115.766
58.973
índice de sinistralidade passou de 58,95% em 2013 para 55,71% em senvolvendo ações visando à oferta de novos produtos em todo ter- Realização,líquida de impostos
- (728.911)
- (728.911)
2014. Provisões Técnicas. As provisões técnicas, bem como suas ritório nacional onde são esperados prêmios anuais de R$260.000.000 Ajuste de títulos e val. mobiliár. 3(b)
- 3.984.197 3.984.197
garantias, estão compostas da seguinte forma:
das carteiras do Seguro Imobiliário, Multiriscos, Responsabilidade Civil Lucro líquido
31/12/2014 31/12/2013 Profissional Médico, DPVAT, Seguro Rural e Aeronáutico, Seguro Proposta para distribuição
Provisão p/ prêmios ñ ganhos - Danos
61.490.987 34.783.227 Garantia, que se apresentam extremamente promissoras em termos de do lucro do exercício
199.210
- (199.210)
Provisão p/ prêmios ñ ganhos - Pessoas
3.616
2.676 aumento no volume de produção retida, o que poderá contribuir para Constituição da reserva legal
- (975.188) (975.188)
61.494.603 34.785.903 resultados positivos futuros. Agradecimentos. Agradecemos a confi- Dividendos propostos
Constituição
da
reserva
de
lucros
2.925.565
(2.925.565)
Prov. de sinistros liquidar - Danos
109.282.936 79.596.633 ança e apoio recebidos dos clientes, corretores, órgãos oficiais e fun35.411.945
520.183 2.086.352 14.566.375 (1.389.412)
- 51.195.443
Prov. de sinistros liquidar - Pessoas
107.312
156.248 cionários que contribuíram para que nossos objetivos pudessem ser Saldos em 31 de dez. de 2014
109.390.248
79.752.881 alcançados. Recife (PE), 28 de agosto de 2015. A Diretoria
Balanços Patrimoniais Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 (Em reais)
2014
2013 Passivo
Nota
2014
2013
Ativo
Nota
Circulante
371.705.654 230.918.546 Circulante
324.706.047 187.701.846
Disponível
7.509.317
6.851.798 Contas a pagar
11.692.162
8.504.837
Caixa e bancos
3(a)
7.509.317
6.851.798 Obrigações a pagar
17 4.259.394
4.444.729
Aplicações
4 143.604.940 120.238.365 Impostos e encarg. sociais a recolher
18 1.637.416
1.112.136
Créditos das operações
Encargos trabalhistas
19
775.942
562.618
com seguros e resseguros
96.612.550 23.899.735 Impostos e contribuições
20 4.793.310
2.199.289
Prêmios a receber
5 72.344.473 20.954.717 Outras contas a pagar
21
226.100
186.065
Operações com seguradoras
29.898 Débitos de oper. c/ seguros e ressegur.
86.057.485 15.507.607
Operações com resseguradoras
6 24.268.077
2.915.120 Prêmios a restituir
73.110
Outros créditos operacionais
7 25.969.378 24.256.701 Operações com resseguradoras
6 76.915.755 11.278.203
Ativos de resseguros e
Corretores de seguros e resseguros
22 8.246.421
3.608.396
retrocessão - Provisões Técnicas
8 73.298.182 40.340.007 Outros débitos operacionais
23
822.199
621.008
Títulos e créditos a receber
13.104.122
9.926.986 Débitos de oper. c/ seguros e resseg.
722.506
600.415
Títulos e créditos a receber
9
1.037.594
1.344.065 Depósitos de terceiros
24
722.506
600.415
Créditos tributários e
Provisões técnicas – Seguros
25 226.233.894 163.088.987
previdenciários
10
188.014
227.759 Danos
226.104.999 162.820.901
Outros créditos
11 11.878.514
8.355.162 Pessoas
128.895
268.086
Custos de aquisição diferidos
3(f) e 12 11.607.165
5.404.954 Passivo não circulante
140.626
595.090
Seguros
11.607.165
5.319.552 Contas a pagar
130.504
189.479
Cosseguro aceito
85.402 Tributos diferidos
35.504
94.479
Outras contas a pagar
95.000
95.000
Ativo não circulante
4.336.462
6.234.762 Déb. das oper. c/ segur. e resseg.
10.122
10.120
Realizável a longo prazo
890.494
2.844.561 Corretores de seguros e resseg.
22
10.122
10.120
Aplicações
91.320 Outros débitos
3(p) e 26
395.491
Títulos e créditos a receber
730.494
395.491
2.653.241 Provisões judiciais
27 51.195.443 48.856.372
Depósitos judiciais e fiscais
13
730.494
2.653.241 Patrimônio líquido
Outros Valores e Bens
160.000
100.000 Capital social
35.411.945 35.411.945
Investimentos
3(g) e 14
1.453.980
1.612.374 Reservas de reavaliação
520.183
576.976
Imóveis destinados à Renda
1.303.003
1.461.397 Reserva de lucros
16.652.727 13.527.952
Outros investimentos
150.977
150.977 Ajuste de avaliação patrimonial
(1.389.412)
(660.501)
Imobilizado
3(h) e 15
1.929.583
1.734.023 Total do passivo
376.042.116 237.153.308
Imóveis de uso próprio
1.003.710
1.042.791
Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Direto
Bens móveis
824.211
668.488
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013
Outras imobilizações
101.662
22.744
(Em reais)
Intangível
3(i) e 16
62.405
43.804
2014
2013
Outros intangíveis
62.405
43.804 ATIVIDADES OPERACIONAIS
Total do ativo
376.042.116 237.153.308 Recebim. de Prêmios de seguro, contrib.
Demonstrações de Resultados
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013
(Em Reais)
Nota
2014
2013
Prêmios Emitidos
154.348.966 137.810.430
(+/-) Variações das provisões
técnicas de prêmios
95.964.546
1.633.933
(=) Prêmios ganhos
(+) Recursos com emissão
de apólices
29
250.313.512
139.444.363
1.876.550
1.728.541
(-) Sinistros ocorridos
29 (139.444.355)
(-) Custos de aquisição
28(a) e 29 (30.341.228)
(+) Outras receitas e
despesas operacionais
28(b) (12.689.833)
(82.207.238)
(13.901.394)
(403.122)
(+) Resultado com resseguro
(31.066.192)
(6.248.791)
(+) Receitas com resseguro
54.890.116
17.613.032
(-) Despesas com resseguro
(85.956.308) (23.861.823)
(-) Despesas administrativas
28(c) (31.813.443) (28.880.220)
(-) Despesas com tributos
28(d)
(5.877.593)
(4.076.804)
(+) Resultado financeiro
28(e)
9.267.444
3.950.614
(+) Resultado patrimonial
28(f)
34.882
504.771
(=) Resultado operacional
10.259.744
9.910.720
(+) Ganhos c/ ativos
não correntes
380.755
(=) Resultado antes dos
impostos e participações
10.640.499
9.910.720
(-) Imposto de renda
3(o) e 30
(3.671.993)
(2.256.623)
(-) Contribuição social
3(o) e 30
(2.220.017)
(1.182.967)
(-) Participações sobre o lucro
(764.292)
(735.564)
(=) Lucro líquido
3.984.197
5.735.566
(:) Quantidade de ações
27 4.292.137.419 4.292.137.419
(=) Lucro líquido por ação
0,000928
0,001336
Demonstrações de Resultados Abrangentes
Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013
(Em reais)
2014
2013
Lucro líquido
3.984.197
5.735.566
Outros componentes do
resultado abrangente
Ajuste a valor justo de aplicações
(728.911)
(607.620)
Realização da reserva de reavaliação
(líquida de impostos)
58.973
(221.581)
Total do resultado abrangente
3.314.259
5.127.946
de previsão taxa de gestão e outras
178.340.825 115.255.857
Recuperação de sinistros e comissões
6.735.213 17.345.557
Outros Recebimentos operacionais
(Salvados, Ressarcimentos e outros)
18.332.190
Pagtos. de sinistros, benefícios,
resgates e comissões
(53.002.733) (69.686.493)
Repasse de Prêmios por cessão de riscos (57.952.917) (30.466.965)
Pagto. de desp. c/ seguros e resseguros
(329.621) (1.024.604)
Pagamentos de despesas e obrigações
(47.984.419) (24.637.244)
Outros pagamentos operacionais
(18.690.576) (4.128.690)
Recebimentos de juros e dividendos
1.207.036
202.682
Constituição de depósitos judiciais
(11.566.222) (35.096.883)
Resgate de depositos judiciais
8.496.827 35.559.020
Participação no resultado
(432.616)
(735.563)
Caixa Ger. (Consumido) pelas Operações
23.152.987
2.586.674
Impostos e Contribuições Pagos:
Imposto de Renda Sobre Pessoa Jurídica (2.635.113) (1.217.581)
Contribuição Social Sobre Lucro líquido
(1.602.429)
(558.342)
PIS
(566.117)
(437.725)
COFINS
(3.486.733) (2.673.552)
Outros
(3.879.483)
(965.527)
Investimentos financeiros:
Aplicações
(192.592.988) (104.760.970)
Vendas e Resgates
184.300.247 108.351.587
Caixa Liquido Gerado (Consumido) nas
Atividades Operacionais
(20.462.616) (2.262.110)
ATIVIDADE DE INVESTIMENTO
Receb. pela venda de ativo permanente
Imobilizado
383.657
Pagamento por compra ativo permanente
Imobilizado
(419.199)
(249.908)
Caixa Liquido gerado / consumido pelas
atividades de investimento
(35.542)
(249.908)
ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO
Distribuição de dividendos
(1.997.310)
.
Caixa Liquido gerado / consumido
pelas atividades de investimento
(1.997.310)
Aumento (Redução) de Caixa
e Equivalentes de Caixa
657.519
74.656
Caixa e Equiv. de Caix. no Início do Período 6.851.798
6.777.142
Caixa e Equiv. de Caix. no Final do Período
7.509.317
6.851.798
Aumento (Redução) de Caixa e
Equivalentes de Caixa
657.519
74.656
Ativos livres no início do exercício
10.959.807
8.244.766
Ativos livres no final do exercício
864.188 10.959.807
Aumento (redução) nas aplicações
financeiras - recursos livres
(10.095.619)
2.715.041
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 (Em Reais)
1. Contexto Operacional. A COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS é uma sociedade de capital fechado, fundada em 1943 e
pertencente ao Grupo Excelsior, atuando no mercado nacional com
2 sucursais, 5 filiais e 1 representação e operando nos seguros de
danos e pessoas. Suas atividades são reguladas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP e pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP. 2. Apresentação das Demonstrações
Contábeis. Declaração de conformidade. As principais práticas adotadas pela Seguradora para o registro das operações e elaborações
das demonstrações contábeis estão em conformidade com a lei das
Sociedades por Ações (Lei nº. 6.404/1976), associada com as normas regulamentares do Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovadas pela
SUSEP, e estão sendo apresentadas segundo critérios estabelecidos pelo plano de contas instituído para as sociedades seguradoras, resseguradoras locais, de capitalização e entidades abertas de
previdência complementar. Em 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei nº. 11.638, alterada pela Medida Provisória (MP) nº.
449 de 4 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº. 11.941 de 28
de maio de 2009. As Leis nº. 11.638/2007 e 11.941/2009 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por
Ações, tendo como principal objetivo atualizar a legislação societária
brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas
adotadas no Brasil com aqueles constantes nas normas internacionais de contabilidade que são emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Em 6 de janeiro de 2014 foi
emitida a Circular SUSEP nº 483 que revogou a Circular SUSEP nº.
464, emitida em 1º de março de 2013. Ambas as circulares tratam da
apresentação de demonstração contábeis por parte das Entidades
supervisionadas pela SUSEP. A adoção dessa última circular não
produziu mudanças significativas na Seguradora. Continuidade. A
Administração avaliou a habilidade da Seguradora em continuar
operando normalmente e está convencida de que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem conhecimento de nenhuma
incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações contábeis foram preparadas nesse princípio. Base para mensuração.
Os valores contidos nas demonstrações contábeis foram elaborados de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos
seguintes itens materiais reconhecidos no balanço patrimonial: •Provisões técnicas – mensuradas de acordo com as determinações da
SUSEP; • Ativos financeiros disponíveis para venda - mensurados
pelo valor justo; e, • Instrumentos financeiros – mensurados pelo
valor justo. Moeda funcional e de apresentação. As demonstrações
contábeis estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional e
de apresentação da Companhia, exceto quando indicado ao contrário. Autorização das demonstrações contábeis. As demonstrações
contábeis da Seguradora foram aprovadas pela Administração em
28 de agosto de 2015. Reapresentação - Em atendimento a Carta nº
19/2015/SUSEP/DITEC/CGSOA/COASO/DIMEF, a Companhia está
republicando suas demonstrações contábeis do exercício findo em
31 de dezembro de 2014 em razão de a referida carta ter apontado
inobservância de alguns requisitos mínimos fixados pela Resolução
CNSP nº 312/14. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis.
a)Caixa e equivalentes de caixa. Representam numerário
disponível em caixa e em contas bancárias. Esses ativos apresentam risco insignificante de mudança do valor justo e são monitorados
pela Companhia para o gerenciamento de seus compromissos no
curto prazo e estão representados pela rubrica “caixa e bancos”. b)
Ativos financeiros. A Companhia classifica seus ativos financeiros
em uma das seguintes categorias: Valor justo por meio do resultado,
mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação
dentre as categorias é definida pela Administração no momento inicial e depende da estratégia pela qual o ativo foi adquirido. i. Ativos
financeiros designados a valor justo por meio do resultado: Um ativo
financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso
seja classificado como mantido para negociação e seja designado
como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a
Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra
e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a gestão
de riscos e estratégia de investimentos. Esses ativos são registrados
pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do período. ii. Ativos financeiros mantidos
até o vencimento: Caso a Administração tenha intenção e a capacidade de manter títulos até o vencimento, então tais ativos financeiros
são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são registrados pelo custo amortizado deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável.
iii. Ativos financeiros disponíveis para venda: Os ativos financeiros
disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos e não
são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Esses
ativos financeiros são registrados pelo valor justo e as mudanças,
que não sejam perdas por redução ao valor recuperável. iv. E m -
préstimos e recebíveis: Compreende, principalmente, os recebíveis
originados de contratos de seguros, tais como os saldos de prêmios
a receber de segurados e valores a receber e direitos junto a resseguradores e cosseguradoras, que são avaliados, periodicamente,
quanto a sua recuperabilidade. Existindo evidência objetiva de que
tenha ocorrido perda no valor recuperável, essa perda é reconhecida
no resultado do período. v. Determinação do valor justo: Valor justo
dos ativos financeiros é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado na data de
balanço. c) Redução ao valor recuperável (ativo financeiro). Um
ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva
indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo financeiro. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o
não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para o título. Além
disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou
prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em conta redutora do ativo
correspondente. Quando um evento subsequente indica reversão
da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável)
nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela
reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida no
patrimônio líquido para o resultado. Para os prêmios de seguros é
constituída uma provisão para perda no valor recuperável que é calculada para os prêmios a receber vencidos há mais de 60 dias, líquidos de comissões e resseguros. Os prêmios de ramos elementares
são cancelados de acordo com os prazos de vencimentos determinados pela SUSEP. Uma provisão para redução ao valor recuperável
dos ativos por contrato de resseguro e cosseguro é constituída
quando houver evidências objetivas de que os valores possam não
ser recebidos e o valor da perda possa ser mensurado de forma confiável. A análise de recuperabilidade é realizada no mínimo a cada
data de balanço. d) Contratos de seguro e contratos de investimento. Classificação: Na adoção inicial do CPC 11, a Seguradora
efetuou o processo de classificação de todos os contratos de seguro
e resseguro com base em análise de transferência de risco significativo de seguro entre as partes no contrato, considerando adicionalmente, todos os cenários com substância comercial onde o
evento segurado ocorre, comparado com cenários onde o evento
segurado não ocorre. A Seguradora emite diversos tipos de contratos
de seguros em diversos ramos que transferem risco de seguro, risco
financeiro ou ambos. Como guia geral, a Seguradora define risco
significativo de seguro como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de
seguro (com substância comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra. Contratos de investimento são aqueles contratos que não transferem risco de
seguro ou transferem risco de seguro insignificante. Na data de
adoção dos CPCs a Seguradora não identificou contratos classificados como “contratos de investimento” na aplicação inicial do CPC
11. Os contratos de resseguro também são classificados segundo os
princípios de transferência de risco de seguro do CPC 11. Os contratos de resseguro que não atendem à definição de um contrato de
seguro segundo o CPC 11 são classificados como ativos financeiros.
Todos os contratos de resseguro foram classificados como contratos
de seguro por transferirem risco significativo de seguro entre as
partes no contrato. e) Passivos de contratos de seguro. A Seguradora utilizou as diretrizes do CPC nº 11 para avaliação dos contratos de seguro e conversão das demonstrações contábeis
intermediárias, aplicando as regras de procedimentos mínimos para
avaliação de contratos de seguro tais como: (i) teste de valor recuperável de ativos de resseguro, (ii) avaliação de nível de prudência
utilizado na avaliação de contratos de seguro, dentre outras políticas
aplicáveis. A Companhia não aplicou os princípios de contabilidade
reflexa (shadow accounting) já que não possui contratos cuja avaliação dos passivos, ou benefícios aos segurados, seja impactada
por ganhos ou perdas não realizados de títulos classificados como
disponíveis para a venda segundo o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Adicionalmente, a Companhia não identificou situações onde tenha utilizado excesso de
prudência na avaliação de contratos de seguro segundo a sua
prática contábil anterior. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguros, segundo a prática contábil adotada no Brasil aplicava às sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP, são
constituídas de acordo com a Resolução CNSP nº 281 de 30 de
janeiro de 2013 e Circular SUSEP nº 462 de 31 de janeiro de 2013,
alterada pela Circular SUSEP nº 469 de 19 de junho de 2013. Para
cada provisão técnica especificada a seguir foi desenvolvida pelo
atuário responsável técnico uma nota técnica atuarial com seus
critérios, parâmetros e fórmulas. A Provisão de Prêmios Ganhos
(PPNG) foi constituída pela parcela de prêmio de seguro correscontinua...